Ainda antes do primeiro turno das eleições, grupos de advogados, defensores públicos e autônomos começaram a criar observatórios próprios e estratégias não só para monitorar casos de violência contra população LGBT, mas também para acolher vítimas neste período.
Alguns deles, como o Mães Pela Diversidade, a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI (Renosp) e a Aliança Nacional LGBTI , seguiram atuando e se fortaleceram após a eleição de Jair Bolsonaro, a quem se atribui muito do discurso de ódio relatado hoje pela comunidade.
A Aliança Nacional LGBTI criou um canal de denúncias e havia recebido até a semana passada 41 relatos, 33 deles de pessoas da comunidade LGBT que disseram ter recebido agressões verbais ou físicas de apoiadores do presidente eleito.
"Precisamos de material e provas concretas de que o índice de violência contra LGBTs tem aumentado", justifica Toni Reis, presidente da associação.
Segundo Toni, a cada três meses, instituições como Ministério Público Federal (MPF), Ministério do Direitos Humanos (MDH) Anistia Internacional e Human Rights Watch receberão um relatório a partir dos dados coletados. Read more via Carta Maior
Networks Created to Fight Violence against LGBTs in Elections Strengthen
Even before the first round of the elections, groups of lawyers, public defenders and self-employed began to set up their own observatories and strategies not only to monitor cases of violence against LGBT people , but also to welcome victims in this period.
Some of them, such as Mothers for Diversity, the National Network of LGBTI Public Security Operators (Renosp) and the LGBTI National Alliance, continued to act and strengthened after the election of Jair Bolsonaro, who is credited with much of the hatred speech reported today by the community.
The LGBTI National Alliance has created a whistleblower channel and received 41 reports last week, 33 of them from LGBT people who said they had received verbal or physical assaults from supporters of the president-elect.
"We need material and concrete evidence that the rate of violence against LGBT people has increased," said Toni Reis, president of the association.
According to Toni, every three months, institutions such as the Federal Public Ministry (MPF), the Ministry of Human Rights (MDH) Amnesty International and Human Rights Watch will receive a report from the data collected.