SÃO PAULO, BRAZIL – With the theme “Years of Stonewall”, more than three million people packed São Paulo’s Avenida Paulista to celebrate diversity and demand respect for their sexual orientation. The 23rd edition of the LGBTI+ Pride Parade, dubbed the biggest Pride Parade in the world, also praised the recent decision by Brazil’s Supreme Court which criminalizes homophobia.
the world's biggest pride parade happens in Brazil 💗 3 million people attended this year's parade in São Paulo. this is what diversity looks like pic.twitter.com/2e2pPHkyMG
— lais (@bobthedrag) June 24, 2019
“We chose the theme and discussed it with our militants for the past three months because it is a milestone in the history of the movement,”; Renato Viterbo, vice president of the LGBT Pride Parade Association of São Paulo, told reporters. Around the world, LGBTI+ communities are remembering the events in New York City in 1969 where police raided Stonewall, a bar catering to LGBTI+ patrons. The event led to a series of demonstrations. Stonewall is said to be a milestone for LGBTI+ rights activism.
Last week during a press conference about the parade, São Paulo City Mayor, Bruno Covas, said that celebrating Stonewall during a time when “we see a bank director being fired because he hires actors from the LGBTI community”; is significant. Without directly mentioning the federal government, Covas alluded to the dismissal of a Banco do Brasil communications and marketing director who had approved an advertising campaign featuring actors from the LGBTI+ community. The ad was pulled from Brazilian TV by President Jair Bolsonaro, and the director was dismissed.
According to Covas, it is the obligation of the city and the country to protect diversity. “City Hall participates in the parade because it is an obligation of the government, not only to protect our diversity but also celebrate our diversity,” he told journalists. Read more via Rio Times
Parada LGBT reuniu 3 milhões na Paulista, segundo organização; veja o que deu certo e o que deu errado
A 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo, reuniu 3 milhões de pessoas neste domingo (23) na Avenida Paulista, segundo os organizadores. Ao todo, 19 trios elétricos desfilaram por cerca de sete horas de apresentações.
FOTOS: Parada LGBT reúne 3 milhões na Paulista
O tema deste ano da parada foi os “50 anos de Stonewall”, um conflito que aconteceu em 1969 em um bar nos Estados Unidos e foi um marco para o ativismo da comunidade LGBT. O ator Tammy Miranda, que é trans, afirmou que gostaria que o evento fosse visto mais como forma de resistência e representatividade que como uma festa.
“Eu gostaria que a parada fosse mais uma parada mesmo, com representantes dos órgãos públicos, da polícia, do povo, não só uma festa. As pessoas ainda não sabem o que é trans. É um passinho de cada vez e a gente ainda está bem para trás", disse.
Durante a abertura, discursaram políticos como os deputados federais David Miranda (PSOL-RJ) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e a ex-senadora Marta Suplicy (sem partido). Foram feitas críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) e o público entoou coros contra o presidente. O público também levou cartazes de protesto contra a homofobia e mortes de LGBT.
A criminalização da homofobia, recentemente aprovada pelo STF, também foi elogiada como um passo importante pela presidente da Associação da Parada LGBT, Claudia Regina.
O “esquenta” da Parada foi marcado por um casamento coletivo que aconteceu no início da manhã em um cartório itinerante na Avenida Paulista. Depois, os quatro casais participaram da abertura em cima de um trio elétrico, onde a a drag queen Tchaka exaltou a importância de respeitar os casais homoafetivos.
Muitas famílias e crianças também compareceram ao evento. Juliana Silva, de 34 anos, é heterossexual e levou as filhas Rubia, de 6 anos, e Kiara, de 3 anos para o que chamou de “festa de cultura”. "É importante mostrar desde cedo que o amor é normal. Depois quando as duas forem adultas, elas poderão seguir o caminho que quiserem", afirmou. Read more via Globo